segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Digo por aí, o tempo todo, o quanto gosto de ti de graça. Mas, parando pra pensar...Não é bem assim.

O sorriso que tu me deu naquele dia. E, naquele outro que me olhou e estendeu o braço, em um segundo estava grudada no teu pescoço. Quem sabe foi o jeito que tu sorrio quando eu chorei de saudade. Não, não, vai ver que foi quando seus olhos brilharam ao ter dimensão do quanto você sempre estaria comigo.

Não sei qual foi o momento que me apaixonei pelo seu coração, pela sua alma. Não gosto de você de graça. Eu gosto pelo seu sorriso, pelo seu ar sereno, pelos seu olhar sincero, pela sua alma bonita, pelas suas mãos calejadas, pelo seu abraço apertado. Eu gosto pela forma com que abre a boca e fecha os olhos enquanto toca, eu gosto porque seu suor pinga no chão do palco enquanto você sorri, gosto porque tem o olhar perdido as vezes (e sempre, sempre, amável). Gosto por todas as vezes que suas mãos fizeram carinho nas minhas costas, gosto porque encosta seu rosto no meu quando chego perto, gosto porque aperta os olhos enquanto sorri. Gosto porque tem ruguinhas no canto do olho pelo sorriso largo, gosto do desenho que sua sobrancelha faz quando está sério para fotos, gosto do desenho da sua sobrancelha quando faz cara de surpresa. Gosto quando você sorri sem graça.


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