terça-feira, 24 de novembro de 2015

Pra você tanto faz.
Um, dois, três dias... Uma semana sem falar comigo.

Pra você tanto faz.
Paixão doi. Dor física, daquelas que eu explico com tom de brincadeira, mas nunca falei tão sério.

Eu tava no onibus pensando que não preciso disso.
É claro que não preciso.

Mas, ah... Esse teu jeito de sorrir com os olhos fechados e a mão no rosto.
No final, é disso que eu preciso.

Me odeio.
Você me avisou, certo?

Mas, eu sempre cruzo contigo na rua e penso: Só pode ser a vida nos juntando.
Enquanto isso você pensa que o acaso tá tirando uma com a sua cara.
Eu cuidaria de você quantas noites fossem necessárias só pra te ver sem graça de olhinhos fechados.
Eu faria de novo pra que você dissesse que sou maluca mais uma vez.

Droga, quem se apaixona tão fácil?
Por você? Qualquer pessoa.

Esse teu jeito reclamão, pessimista e mau humorado, me faz crer que precisa de um sol,
Eu nem te conheço, mas sei que é o sol que me faltava.

É o segundo texto que faço sobre você.
Eu só quero saber quando vai ser a próxima vez que vou encontrar.

Toda vez que te vejo sem aviso você fica sem graça.
Eu fico sem graça também.

Sem saber se devo te dar um beijo te cumprimento com um soco na mão.
Sei que você acha engraçadinho.

Também sei que falo muito. Sei que não gostamos das mesmas coisas.
Mas, eu gosto tanto de você.

Paixão doi.

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