segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

saudade

"Eu sou o que sobrou entre nós dois, eu sou o amor deixado pra depois."

Vago por aí tentando descobrir porque ainda vago.

Escrevendo frases aleatórias, desenhando uma coisa por cima da outra, arranjando letras de músicas que tenham algum sentido... usando um velho sketch book pra tentar me achar no tempo e na vida.
A verdade vocês me rasga em tantos sentidos e partes, não sobrou nada.

Cada mês que passa alguém leva um pedaço de mim. Levam uma crença, um sonho...

Vocês sabem, não saio por aí dando votos de suicidio e deixando bilhetes que dizem que a vida é ruim. Mas, nesse momento queria ter a opção de acabar com o mundo, pelo menos com o meu mundo.

Não queria parecer tão drama queen a essa altura da vida, mas tô sendo o mais sensata possível apesar do momento ruim.

As coisas não funcionam como antes, mas meu estomago ainda doí da mesma maneira quando fico nervosa. O processo depressivo se mantém igual, salva a parte dos ataques nervosos de frio que não tenho a uns dois meses. Durmo de forma assustadora, escrevo coisas que doem ler mesmo depois de anos ( talvez minhas dores nunca parem de doer) e pareço a maior drama queen do universo, mas a verdade é que sinto cada uma das lagrimas que caem contra minha vontade e deixam minha cara parecida com uma bolacha de tão inchada depois de uma hora chorando.



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