sábado, 31 de janeiro de 2015

Voando com você, caindo sem você

" ainda sem nós dois o mundo segue são, pois todos vem e vão. Entenda se eu partir"

E agora eu sei, uma daquelas certezas absolutas, do mesmo tipo que eu tenho sobre o céu ser azul, que você vai embora. 
Pior que essa certeza é a de que o que vai sobrar de mim é muito, mas muito menos que textos nos teus blogs. Apenas mais uma ponte na tua vida.

Sem dramas e chantagens psicológicas, sem querer dizer nada, sem tentar te ofender gritando aos ventos que você é um baita " machista opressor". 
Falando em " machismo opressor", nunca tinha visto de perto. Posso dar palestra sobre a essa altura da vida ( brincadeiras a parte, beira o sério esse papo e eu não devia falar em vão sobre o sexismo do século ao ver das garotas ativistas do meu facebook, acho melhor ficar quieta).

Não que eu saiba muito sobre amor, mas sei que eu sempre quis e sonhei com um amor que me tirasse do chão, daquelas que fizesse eu me sentir voando, distorcesse a realidade... Ficar cega de amor! Eu to aqui cega de amor e tentando manter meus princípios pessoais e não passar por cima de tudo em nome de nós dois mais uma vez, e minha vontade de correr até chegar aí não acaba.

Toda vez que me pergunto se realmente vou sentir sua falta eu acabo chorando e pensando que existem muito mais detalhes em você pra amar e sentir uma saudade horrível do que pensei existir. Até tentei fazer um " top 3 coisas que mais vou sentir saudade" - porque eu tenho mania de listar as coisas e você já sabe disso- mas, não consigo chegar nem em um top 20.

Os vídeos que fiz de você servem como ótima forma de tortura. Sua voz, seu sotaque que mesmo que eu tente eu acabo imitando toda hora ( mesmo quando você não está aqui). Seu jeito de me olhar e o seu sorriso que eu só consegui conhecer quando finalmente te vi. 
O dia que te vi, eu senti seu coração batendo quando você me abraçou. Foi um beijo rápido, tímido e desesperado... Não sabia muito bem como agir, nos próximos 10 minutos já parecia que eu tinha nascido só pra te conhecer mesmo e eu já tava pela Paulista te arrastando pra todos os lados de mãos dadas, olhando as luzes de natal e contando histórias que não te interessavam.
A primeira vez que eu estive na sua casa e forma com que você sempre me deixou maluca, em todos os sentidos possíveis. 
Seu suor em mim, toda água que a gente gastou tomando banho juntos ( eu até colocaria a crise hídrica de São Paulo na minha ficha se você morasse aqui). Todas as noites assistindo programas chatos e desinteressantes de tv do seu lado que me davam a sensação de comodidade e rotina tão gostosa...
 Eu nunca fui fã de rotina, " eu gosto é do estrago" e como boa ariana que sou, preciso gastar toda essa minha energia em algo mais animador que horários certos e coisas pre programadas e monótonas, mas eu queria TANTO ter uma rotina com você. Daquelas bem velhos casados mortos, destoando disso só pelas minhas gargalhadas e pelo tanto de vezes que a gente ia transar por semana. 

Eu me perdi de vez mesmo.

Ainda que eu queira buscar uma coisa pra culpar, não sei se existe... Somos fracos e vc pode dizer que não, mas entramos num consenso dessa vez ( não total já que eu acredito que não seja vontade de nenhum dos dois, mas acho que você sempre vai se achar certo).

Te amo.

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